Acorda, oh, tu que dormes!
A rua deserta convida ao sono.
Alerta! O mal ama deserto,
O caos e abandono.
Acorda, oh, tu que dormes!
Não te instales na inércia.
Acende a lanterna e segue
Em silêncio, vem depressa.
Acorda, oh, tu que dormes!
O dia amanhece. Resplandece
Tudo em volta, e tu dormes?
O mundo gira, a terra treme,
Passa do caos ao cosmos,
Retorna ao caos
E tu dormes?
Até quando?
Maria Francisca – agosto de 2017.
Regina Lúcia P. Rangel
19 de agosto de 2017 às 16:47
Belo terremoto. Em Torres Vedras domingo ocorreu um abalo sísmico. Eu e minha amigas saímos de lá de manhã e o abalo foi à noite. Na verdade o susto é que foi grande para as sobrinhas da amiga. Um terremoto em verso é outra . Parabéns! Boa noite! Beijos!
mariafrancisca
26 de agosto de 2017 às 13:25
Ai, ai, ai. Terremoto só em palavras de ordem, apenas para acordar os “dormentes” como gosta de dizer minha mãe. Beijos, também.
Celeida
19 de agosto de 2017 às 17:00
Muito bom. Parabéns
mariafrancisca
26 de agosto de 2017 às 13:24
Grata, minha mestra. Um abraço.
Andra Valladares
19 de agosto de 2017 às 17:22
Se o sono é muito profundo o terremoto pode ser sentido apenas como um embalar. Belo poema, Francisca!
mariafrancisca
26 de agosto de 2017 às 13:24
Obrigada, Andra. Um abraço.
- Attilius
19 de agosto de 2017 às 18:12
Eu sei que não iria dar outra coisa senão o aplauso. Aplaudir terremoto? Não. Será sacudir as ideias. Precisamos muito de terremotos para nos tirar da letargia. Belo poema. Parabéns de novo. Virou rotina : mais palmas sempre.
mariafrancisca
26 de agosto de 2017 às 13:23
Obrigada, meu amigo. Sair da letargia é uma necessidade urgente. Um abraço.
Martha Severo
20 de agosto de 2017 às 02:08
O despertar é indicativo de vida. Deveras o acordar é chance que se renova.
Belo poema!!!
Martha
mariafrancisca
26 de agosto de 2017 às 13:23
OI, Martha, vejo que sou feliz com as Marthas. Sempre há uma na minha vida. Um abraço.
Martha Aurélia
20 de agosto de 2017 às 10:10
Belo poema. É preciso que todos acordemos mesmo. Está tudo fora do lugar. Até quando dormiremos em berço esplêndido. Até quando?
mariafrancisca
26 de agosto de 2017 às 13:22
Martha, um abraço. Publique mais, também. Você é ótima com as palavras ( e com a voz, não me esqueço).
Genesio Vivanco Solano Sobrinho
20 de agosto de 2017 às 10:54
Minha querida “ídola”…
Amei seu poemeto, sincero, forte e inspirador.
Quem dorme não acorda a tempo, por isso, há que se dormir com um olho só… Parabéns!
Abs. Genesio Vivanco.
mariafrancisca
26 de agosto de 2017 às 13:21
Rsrsrs. Olá, Genésio. Vamos dormir com um olho só, não é? Tempos sombrios. Abraços.
Renato Pereira Lana
20 de agosto de 2017 às 14:55
Muito bom! Você é fantástica! Abraço.
mariafrancisca
26 de agosto de 2017 às 13:20
Obrigada, Renato. Um abraço.
Leo
19 de setembro de 2017 às 12:50
Dormientibus non succurrit jus.
mariafrancisca
21 de outubro de 2017 às 21:13
É isso aí, Leo. Um abraço.