Gente que vem, gente que vai
Ladeira acima, ladeira abaixo
Ladeira de pedras, ladeira de asfalto
Carro passa, gente passa
Depressa, passo a passo.
De qualquer jeito, de qualquer arte
Respiração suspensa, quase morte.
No alto, fim de pedras, fim de asfalto
Falta força, falta fala, falta gala
Sobra fé, sobra reza, sobra terra, sobra guerra
Pra chegar ao cume, ao lume
E ver de perto o Convento
E tudo que tem dentro,
Minha gente.
De lá, vê-se o céu, vê-se o mar
Os navios a singrar.
Da penha de Vila Velha,
Vê-se o mundo.
E dá uma saudade…
Andra Valladares
30 de setembro de 2019 às 11:19
Belas palavras, amiga e cara Confreira… Retratou muito bem o ambiente, dá pra senti-lo através do seu poema. Um abraço.
mariafrancisca
2 de outubro de 2019 às 17:57
Obrigada, querida amiga, pela leitura e pelo gentil comentário. ]Beijos,
Francisca