Era uma festa. Com direito a banda de música na porta, além de cantores sertanejos. Cheguei a distinguir a música “Eu, a Viola e Deus”. Diversas pessoas vestidas de branco, cantavam, e todas tinham asas. Só podiam ser anjos. Fui olhando… Opa! Alguns têm rostos conhecidos. Mas não conheço anjos… Que é que estou vendo?
Abri os olhos e vi que sonhava acordada, pensando na minha mãe e como teria sido a chegada ao céu, depois da sua longa caminhada, numa vida cheia de amor.
Depois disso, tentei dormir, mas nada de sono acontecer. As histórias foram chegando devagar e tomando conta dos meus pensamentos.
Minha mãe era uma rara figura feminina. Alegre todos os dias. Muito inteligente (sem ter estudado quase nada), “pescava” no ar o que poderia estar acontecendo. Ninguém conseguia enganá-la. Nunca entendemos como ela sabia tanta coisa. E conseguia ajudar a resolver as questões que os filhos e outras pessoas lhe apresentavam
Rogério conta que, quando criança, estava com muito medo de morrer, porque soube da morte de alguns meninos de nossa rua. Não conseguia dormir à noite e falava alto com minha mãe, que o ouvia do seu quarto, pela parede, porque a casa não era forrada. Mamãe, não consigo dormir. Estou com medo de morrer. Resposta: Criança não morre. Ele: Muitos meninos morreram. Ela: Mas você não vai morrer. Como você sabe? EU GARANTO! Falou com tanta certeza, que Rogério ficou calmo e dormiu.
Conquistava a todos com sua prosa. E como tinha histórias…
Uma exímia costureira. Fazia até roupa de homem. Na festa de “Dois de Agosto”, aniversário da Cidade, ela costurava até de madrugada. E nós, quando crianças, dormíamos em esteiras perto dela. Ao sair para dormir, ela ainda tinha que ir acordando ou carregando a todos, filhos, parentes e aderentes.
Mas quero falar de suas qualidades humanas.
Nossa casa, desde a minha infância, era povoada de gente de todos os cantos, das roças daquela região. Comadres e compadres a mais não poder. Iam chegando e ficando por ali, tranquilamente, sem pedir licença. Gente pobre, gente não muito pobre… Sem distinção. Se não tinha cama, dormiam em esteiras. Almoçavam, jantavam, tomavam café, tudo muito simples, claro (era assim em nossa casa), como se morassem ali. Até doidos se hospedavam conosco. Noivas da roça iam para nossa casa para se arrumar…Nós ajudávamos com as roupas, a maquiagem. Era até divertido.
Católica, participava ativamente do Apostolado da Oração, tanto em nossa Cidade Natal como em Coronel Fabriciano.
A Capelinha São José, em frente à nossa casa, em Itambacuri, funcionava como velório, muitas vezes, principalmente de pobres. Como antigamente as pessoas eram veladas na própria casa do falecido e nas casas dos pobres mal cabiam os filhos, tantos eram, o jeito era arranjar outro local para velar o morto. Até certa hora da noite, muita gente caridosa ou curiosa ficava lá. Depois, só ela e eu, ainda criança, fazendo companhia a ela, diferentemente das crianças da minha época e idade, que tinham medo de defunto. Por isso, ela dizia que eu sempre fui corajosa.
Até na Pastoral Carcerária ela ajudava. Quando jovem, eu atuava nessa Pastoral. Ela ajudava fazer comida, nas visitas aos presos, nas festas que fazíamos no presídio.
Crescemos, vendo minha mãe ajudando a todos. Onde estivesse, sempre aparecia um pobre para ela ajudar. Ninguém saía com fome de sua casa.
Havia lá no bairro dois irmãos que trabalhavam como garis. Eles passavam na porta, ela chamava para tomar café. Sentava-se na sala, tomava café e comia pão com eles, como se fossem visitas. Já tivemos presença de um gari e esposa, numa festa de Natal da família.
Uma coisa que ela fazia que me intrigava, quando criança. Ela costurava “mortalhas” e guardava-as no armário. Para quê? É que muito pobre morria e não tinha nada adequado para vestir. Ela, então, “sacava” uma mortalha do armário e doava à família. Fazia outra, e guardava. Quando eu perguntava, ela dizia que era para quando ela morresse.
Há histórias hilárias, porque ela doava o que tinha e o que não tinha.
Uma delas. Meu pai queria vestir uma calça, procurava a tal roupa e nada de encontrar. Perguntou a ela: Sebastiana, cadê minha calça azul-escura? Ela, mais do que depressa, com outra calça na mão: Marcelino, vista esta! Meu pai: Não! Quero aquela azul… Falou, parou, olhou pra ela e disse: Garanto que você deu minha calça para alguém. Ela: Eu faço outra pra você. Ele só balançou a cabeça e disse, mansamente: Você não tem jeito, mesmo…
Um dia, estávamos reunidos em sua casa, os filhos adultos, algumas visitas, era alguma comemoração. A porta da sala sempre aberta (bairro sossegado), surge uma mulher suja, cambaleando, malcheirosa, e desaba numa poltrona, ao lado das visitas. Um silêncio caiu na sala. Minha mãe, rápida, levantou-se, chamou a mulher pra cozinha, deu-lhe comida numa vasilha pra levar pra casa e acompanhou a mulher até à porta. Respiramos, aliviados.
Na casa dela tinha uma pequena área, onde costumava receber os pobres. Um dia, um idoso estava lá com um espinho no pé. Ele não estava conseguindo andar para pedir suas esmolas, e mamãe chamou minha irmã para tirar o espinho do pé daquela criatura sofredora, porque ela tinha glaucoma e não conseguia enxergar para libertar o pobre daquele sofrimento. Geraldinha disse que olhou para aquele pé sujo e inchado e não teve coragem nem de chegar perto. Foi logo arranjando uma desculpa: Vou levá-lo à farmácia, porque tenho medo de infeccionar. Mamãe, claro, captou a desculpa esfarrapada, e, mais do que depressa, pegou a agulha e o álcool e disse: Quem sabe Deus me ajuda! E tirou o espinho do pé do idoso, que saiu agradecido. E Geraldinha, com cara de tacho, muito envergonhada, segundo ela própria comentou depois.
Quantas e quantas vezes tomou o ônibus no Bairro Amaro Lanari para ir ao Bairro de Nazaré, em Cel. Fabriciano, ajudar no asilo de idosos. Costurava para os velhinhos, ajudava nos banhos… Nada a impedia em suas andanças para outros bairros, principalmente no “Mangueira”, para cuidar de seus pobres.
Engraçada uma polêmica dela com um senhor muito mandão, que costumava tomar o mesmo ônibus que ela e suas amigas, rumo ao asilo de idosos. Esse senhor, muito prepotente, tirava quem estivesse sentado na cadeira que ele dizia ser dele, mesmo se, sentado, estivesse um idoso como ele. Minha mãe via aquilo, ficava danada da vida, e prometeu resolver a questão. Um dia, ela tomou o ônibus, a tal cadeira estava vaga e ela, mais do que depressa, sentou-se. Daí a pouco, chega o “dono” e foi logo dizendo. Sai daí, essa cadeira é minha. Não saio, cheguei primeiro, tenho direito de ficar nela. Eu uso bengala, ele disse. Ela apontou a dela pra ele: Eu também. Não está vendo? E pare de dizer que a cadeira é sua, porque não é. Todos riram e o idoso ficou sem graça.
Minhas irmãs, Geraldinha e Ducarmo, dirigiam uma creche comunitária. A felicidade de nossa mãe era conseguir arrecadar doações para essa creche. Quando as cestas básicas eram entregues às famílias atendidas, ela ficava feliz da vida. Nos dias de festa, então… Orgulhosa por suas filhas estarem à frente daquele belo trabalho. Certamente, pensava: seguem meu exemplo.
Suas andanças só reduziram, quando suas pernas já não aguentavam mais, mesmo de bengala. Ficava mais difícil sair de casa.
Não usava maquiagem, simples no vestir, mas tinha uma vaidade: o cabelo. Estava sempre bem penteada. Fez permanente diversas vezes e voltava toda contente da cabeleireira de Teófilo Otoni (quando morávamos em Itambacuri). E demorou para deixar os cabelos brancos, quando mais velha.
Geraldinha lembrou-se de outra vaidade dela. Queria furar a orelha para colocar brinco, mas ficava tirando onda. Gloriosa, dizia: Nunca vou furar minha orelha. Você furou porque sua madrinha levou-a e deu-lhe o brinco, quando ainda bebê, mas não gostei. Mas essa minha irmã entendeu que ela queria sim, e disse, um dia: A senhora quer furar a orelha? Ainda dá tempo. Ela topou, minha irmã levou-a, deu o brinco, e ela ficou feliz da vida. Passou até a usar anéis. A vaidade reacendeu.
E, já bem velhinha, como seus quase cem anos, enxergando quase nada, ainda não se deixava enganar. Eu chegava, ela perguntava: Quem está aí? Eu dizia: Sua filha preferida. A resposta: todas as minhas filhas são preferidas…
Os genros tinham uma brincadeira. Cada um dizia que era o genro mais bonito. Ela sempre respondia: Todos são bonitos.
Se eu fosse falar toda a história dessa mulher, ficaria falando, falando, ou melhor, escrevendo, escrevendo. Como ela dizia, repetindo um compadre, “se fiar no gosto, converso o dia inteiro”.
Era assim a dona Sebastiana: alegre, risonha, caridosa, contadora de histórias, sábia. Que mais? Não é preciso dizer mais nada, porque aí está a história de uma mulher forte, decidida, que soube educar os filhos com firmeza e amor.
Num poema que escrevi em 2017, dedicado a ela, nos versos finais, está:
“Nascer, florescer… morrer?
Com licença, tenho muito a fazer.
Ainda há tempo e sopra forte o vento.
Restam sementes.
Vou semear…”
Faleceu dia 3 de abril deste ano de 2022. Semeou até o fim da vida. A semeadura acabou, mas cremos na Vida Eterna, portanto, sabemos que está ao lado de Deus.
Maria Francisca – 8 de maio de 2022, Dia das Mães.
Edson Lopes
8 de maio de 2022 às 12:06
Agora tenho certeza a quem você puxou! Dona Sebastiana contava histórias e você além de contar escrever. E como escreve bem!. Parabéns Dona Francistiana.
mariafrancisca
8 de maio de 2022 às 13:23
Rsrsrs. Arranjei mais um apelido?
Obrigada, meu amigo.
Grande abraço.
Antonio de Carvalho Pires
8 de maio de 2022 às 14:08
Belas lembranças! Histórias lindas, sobretudo uma maravilhosa história de vida e exemplos para todos nós! Com certeza está festejando o dia das mães junto do PAI e, super feliz pela família que constituiu e pelas obras de caridade e de amor realizadas aqui na terra! Parabéns minha querida amiga pelo belo legado que cultiva e pratica com tanto amor! Feliz dia das MÃES e parabéns por ter tido uma mãe tão abençoada! Grande abraço!
mariafrancisca
8 de maio de 2022 às 15:40
Obrigada, meu caro amigo.
A lembrança da minha mãe, a força e a coragem à toda prova, impulsiona-me a caminhar e semear, cada vez mais.
Grande abraço.
Geraldo de Castro Pereira
9 de maio de 2022 às 10:20
Que bela crônica homenageando sua mãe! Lembrei-me da minha!Fiquei emocionado! Parabéns, Francisca! Continue nos encantando com suas belas e emocionantes crônicas! Geraldo.
mariafrancisca
9 de maio de 2022 às 12:19
É uma emoção falar de nossa mãe, não é, meu amigo? Eu sei que você tem belas lembranças da sua mãe também.
Obrigada e um abraço.
HELIO MARIO DE ARRUDA
9 de maio de 2022 às 14:55
Parabéns cara Francisca. Lindas reminiscências de sua querida mãe, dona Sebastiana! Vc tem muito dela em sua personalidade. Fiquei comovido com a narração dos episódios humanitários das atitudes de Dona Sebastiana. Que Deus a tenha é que sirva de exemplo para todos nós!
mariafrancisca
9 de maio de 2022 às 17:47
Caro Helio, minha mãe foi uma figura ímpar. Falar sobre ela, para mim, foi um resgate do coração.
Obrigada pelo carinho.
Grande abraço.
Elza das Dores Pereira
9 de maio de 2022 às 19:08
Linda demais esse texto Sobre sua mãe..quem a conheceu sabe que é realmente verídico. Sua mãe era muito sábia…com certeza tá fazendo FALTA
mariafrancisca
9 de maio de 2022 às 20:33
Obrigada, minha amiga. Você a conheceu bem e sabe de tudo.
Grande abraço.
Sidemberg Rodrigues
11 de maio de 2022 às 10:35
Querida amiga, nem adianta disfarçar essa prosa porque seus versos sempre insistirão em pulsar e te denunciar, com ou sem rimas; sempre ricos e vivos como sua alma inquieta. Você nasceu poeta. E o lirismo escorre por suas sempre doce letras. Ri de sua mãe e chorei pela minha que também virou estrelinha. Raio de estrelas, não sei porque precisamos vira-las! Depois chorei pelas duas. Então acabei rindo de nós dois, doidos e doídos por natureza, achando que podemos redimir o pecado das palavras, essas criminosas, que nos fazem falar e rir sozinhos; chorar e até nos darmos conta de que estamos vivos – e meio doidinhos! Lembro que descobri sua insanidade poética ouvindo Os Passarinhos com você num palco, ressabiado como um mineiro da gema, com cara de quem não era a autora daquele crime! Ou pecado? Nossa, seus escritos têm um dom muito maléfico à normalidade: me inspirar mesmo quando a loucura está pouca. Lindo texto; lindo tudo!
Abraço carinhoso! ✨💫🌟
mariafrancisca
11 de maio de 2022 às 18:58
Poeta é você, meu querido amigo! Pensa que não sei? Desde que o conheci sei de suas loucuras também! E a prova dos textos sobre sustentabilidade? E o livro de fotos? Não são pura poesia? E aqueles textos sobre os homenageados que ouvi exatamente naquele dia do poema dos passarinhos, que eu não sabia se ria ou se chorava, quando vi que era de minha autoria, sendo lido por um âncora de tv famoso? Suas palestras para os professores deixava-os encantados. Você um dos melhores e mais doidos que conheço. E, como todos nós, os doidos, choramos e rimos ao mesmo tempo.
Minha mãe era exatamente assim. E não contei tudo.O texto já estava ficando enorme. Obrigada pelo carinho de sempre.
Grande abraço.
Horacio Xavier
13 de maio de 2022 às 05:57
Querida Francisca.
Encantado com seu olhar para D. Sebastiana, tão bem descrita e admirada em seus Dizeres. A memória e as lembranças são nossas parceiras e avivam o amor em nossos corações. D. Sebastiana lhe deixou várias “marcas” dela, pelo que descreveu, são elas que lhe fazem tão especial. Amei.
mariafrancisca
13 de maio de 2022 às 07:24
Obrigada, meu querido amigo Horacio. Sei que você, também, é apaixonado por sua mãe, tanto cuidado tem com ela. Como disse Drummond, o filho, por maior que seja, perto da mãe, é sempre um grão de milho. Eu sempre fui um grão de milho perto de minha mãe, e continuo sendo isso mesmo. Grande abraço.
Ney
16 de maio de 2022 às 10:29
Fran, a frase “… e pare de dizer que a cadeira é sua, porque não é” me mostra de onde vem a sua força, determinação e coragem. Uma crônica deliciosa de ler e uma demonstração de amor infinito, cheia de bom orgulho de uma mãe que tocava a todos os corações, ao ter o próprio coração sempre aberto a todos. Adorei.
mariafrancisca
16 de maio de 2022 às 10:57
Obrigada, caro amigo. Minha mãe era essa força, mesmo. Ao mesmo tempo, carinhosa, frágil… Quem dera eu tivesse a força que ela teve a vida inteira, até na hora final neste mundo.
Beijos.
KLEBER CORTELETTI PEREIRA
20 de maio de 2022 às 06:00
Dra Francisca:
Que mamãe incrível é a sua (sua memória a faz presente)….
Que relato bacana de bondade, de amor ao próximo, de fibra…
De fato o céu está em festa.
Um cordial Abraço do seu amigo,
Kleber Corteletti Pereira
mariafrancisca
20 de maio de 2022 às 09:44
Obrigada, caro amigo. Ela ficará para sempre, para nós.
Grande abraço.
Leandro Bertoldo Silva
21 de maio de 2022 às 19:09
Minha amiga, que alegria poder ler essas memórias e mais ainda poder conhecer Dona Sebastiana. Sempre admirei as pessoas boas de natureza. A propósito, acho que a melhor coisa a falar de alguém é: “fulano(a) é uma pessoa boa”, sem mais. Sua mãe foi uma pessoa boa e ainda é a partir do momento que suas ações reverberam com certeza naqueles que a conheceram. Obrigado pela partilha.
mariafrancisca
21 de maio de 2022 às 19:30
Obrigada, caro amigo. Você tem razão: ela deixa seu exemplo. Pessoas que a conheceram falam desse legado e do aprendizado com as ações dela.
Grande abraço.
Eliana Hull
6 de junho de 2022 às 01:14
Parabéns Francisca! Muito bonita a história da sua mãe . Ela era mesmo uma mulher extraordinária e sempre alegre! As melhores coisas dessa vida são os lugares que passamos, as pessoas que conhecemos e as memórias que guardamos! Um grande abraço!
mariafrancisca
6 de junho de 2022 às 09:23
Obrigada, querida. Lá, ela zelará por nós. Ficamos com a saudade e os exemplos que ela deixou.
Grande abraço.
Eliana Hull
6 de junho de 2022 às 01:32
Parabéns Francisca , por ter contado a história sobre a sua mãe! Ela era uma pessoa incrível e deixou muitos exemplos excelentes. Era uma pessoa muito boa e alegre! As melhores coisas dessa vida são os lugares que visitamos, as pessoas que conhecemos e as memórias que guardamos. O céu está em festa com a chegada dela!..
mariafrancisca
6 de junho de 2022 às 09:22
Obrigada, Eliana. Minha mãe era incírvel, mesmo. Um grande abraço.
Zezé Roque
22 de junho de 2022 às 00:30
Através dessa linda crônica, posso dizer que conheci sua mãe! Uma mulher que viveu Mateus, 25, em toda sua vida! Tenho a certeza de que ao acolhê-la, na Mansão Celeste Jesus disse: Vinde, bendita de meu Pai, porque tive fome e me deste de comer!
Estava nu e me vestiste! Estive preso e me visitaste! E ela, nada perguntou a Ele, pois entendia o que Ele estava dizendo, pois viveu trabalhando na Construção Do Reino de Deus!
Linda vida! Triunfal entrada na Casa do Pai!
Oh, Senhor, mandai-nos mais Sebastianas!Faça florescer, em cada um de nós as virtudes de Sebastiana!
mariafrancisca
22 de junho de 2022 às 16:49
Querida Zezé, que beleza esse seu comentário. Nem consigo dizer mais nada. Só agradecer a você e enviar o meu abraço carinhoso.
José Roberto de Oliveira
24 de junho de 2022 às 20:34
A história não se enfeixa somente na narrativa escrita! Não!
A história plena que inunda a alma e o espírito de Francisca e dos queridos que partilharam vida e saberes desfrutados com dona Sebastiana, ultrapassa esse limite…o da escrita, tenho certeza.
Os saberes/exemplos de vida trazidos à baila de sua mãezinha no presente texto ” Um nome para sempre – Sebastiana”, corroboram esta minha assertiva e, data venia, não conseguiu, aqui, subsumir o que a personagem Sebastiana desempenhou e, bem, no “palco da vida terrena” até 03/04/2022.
De fato amiga, você tem “muito a fazer. Ainda há tempo e sopra forte o vento. Restam sementes.” Eis, portanto o grande desafio: continuar a semeadura dos benfazejos ensinamentos da sua professora de vida, aliás, que lhe dadivou a sua vida.
Lindo e amoroso…seu texto!
Um forte abraço
mariafrancisca
25 de junho de 2022 às 10:58
Obrigada, caro amigo. Difícil seguir esse exemplo, mas vamos tentando semear.
Grande abraço.