O sino dos Anjos
O sino tocava o réquiem.
O povo alvoroçou-se…
Quem? Quem?
Não é nada, seu moço.
É só uma arenga
De antiga pendenga.
Um pobre coitado
Que vivia na rua
Por teto céu e lua
E sonhava acordado
Queria tocar o sino
Desde menino.
Hoje, invadiu a igreja
E com muita peleja
Conseguiu chegar à torre.
E nem te falo:
Agarrou-se ao badalo
Lá está
Pendurado às alturas.
Mas não há criatura
Que o faça parar.
E o sino continua a tocar…
A tocar…
Do livro: Nossas Cidades – Corpo e Alma.
Geraldo de Castro Pereira
14 de junho de 2021 às 10:03
Muito lindo, escritora Francisca! Abços fraternos!
mariafrancisca
14 de junho de 2021 às 17:48
Obrigada, caro amigo Geraldo.
Um abraço,
Francisca
John Aluisio Uliana
14 de junho de 2021 às 15:55
pARABENS
mariafrancisca
14 de junho de 2021 às 17:47
Obrigada, meu amigo. Um abraço.
Francisca